domingo, 22 de janeiro de 2012

Conto erótico : Malhei o Raul... by Yuzo

Hey pessoal!
Através do hábito de ler descobrimos e aprendemos culturas, histórias e hábitos diferentes. Compreendemos a realidade, o sentido real das idéias, das vivências, das experiencias, dos sonhos...
Agora, quando a  leitura é realizada com prazer, é possível desenvolver a imaginação, além de enriquecer o vocabulário, envolvendo linguagens diferenciadas, etc.
Por exemplo, no conto que trago hoje, o termo ACROFILO é nos apresentado com o significado de tara por peessoas altas. Mas ao pé da letra seria algo como afinidade por altura... você conhecia esta palavra???

Então que tal desfrutar deste conto que garimpei na Casa dos Contos  especialmente pra vocês!?
Enjoy it!

"Estava fumando fora do aeroporto. Que saco! Em todos aeroportos de primeiro mundo, o fumo é proibido, porém, existem salas específicas nos terminais, até mesmo na área de embarque. Mais um mico que pagaremos, durante a copa e olimpíadas. Taxas de embarque caríssimas, instalações imundas, desconfortáveis, inseguras, obsoletas, mal equipadas e querendo dar uma lição extremada de ¨civilidade¨. O mundo vai rir.
Um cinzeiro acanhado, cheio e rodeado de bitucas no chão. Sob a garoa fina, local a céu aberto, o ¨fumódromo¨. E nem banco para sentar. O vento frio e os pedintes de plantão a importunar e lembrar que nós somos os marginais, segundo campanhas publicitárias do governo. O fumo mata e enseja a criminalidade, bem mais que o contrabando de armas, o crack, a corrupção e as estatais que desviam verbas destinados à saúde.
- Por favor, pode me emprestar o isqueiro ?
Era uma senhora gorda, já de certa idade, com o cigarro na mão. Cavalheirescamente, acendí seu cigarro e começamos a conversar, em especial sobre as críticas acima. Contei sobre os aeroportos de Nova Iorque, Atlanta, Los Angeles, Tóquio, entre outros.
Nisso se aproximou uma loira, que de imediato, chamou minha atenção. Devo confessar que sou acrófilo (existe isso? Se não, passa a existir. Quer dizer sujeito tarado por mulheres altas). E a loira era alta (1,80m. soube depois), cabelos curtos, bem maquiada, uns quarenta anos (só tinha 32 na verdade), não muito bonita de rosto, mas, repito, alta, bem mais alta que eu. E era conhecida da minha interlocutora.
- Oi, você aquí !
- Puxa, que supresa ! Tudo bem?
E beijinhos entre elas. A cheinha mais idosa dizendo:
- Nossa, como você está linda!
E a altona:
- Pois é, agora sou outra! Me livrei do Raul. Nove anos de escravidão! Nove anos sem viver! Estou trabalhando lá no Micheletto...
E papo vai, papo vem. Me afastei um pouco, acendendo outro cigarro. Mas não pude deixar de ouvir, o diálogo animado das duas. Na minha mente devassa, veio a imagem de uma boceta com uma fechadura girando, aparecendo o buraco e os dizeres ¨vacant¨. E a loira altona dizendo que seu marido Raul, estava vivendo com outra mulher. O que me entusiasmou foi saber que ela iria para a mesma cidade, e, pelo horário, só poderia ser no mesmo vôo.
Mais tarde, na sala de embarque, 6:15hs. e nada. O avião já deveria ter decolado às 6:00hs. Primeiros raios de sol às 6:30hs. e uma má notícia. O vôo havia sido cancelado, face a uma ¨manutenção não programada¨. E a multidão no balcão da companhia, todos indignados.
Ví a loira altona parada, mais atrás, segurando sua maleta de mão com rodinhas. Aproximei e ela me reconheceu. Ela, como eu, fazia parte do grupo dos mais serenos, conformados. Antes não embarcar, do que, decolar em um avião com problemas mecânicos. E comentamos sobre aquele fatídico avião da Air France e seu pitot congelado.
Os atendentes atoleimados, propondo nos acomodar no próximo vôo, que sairia só às 17:30hs. Para cinquenta minutos voando, teríamos que aguardar mais onze horas! Com os exaltados de plantão ameaçando processar a companhia, reclamar ao procon, à anac, a Deus nos acuda e o diabo a quatro, ofereceram como alternativa, um ônibus leito para uma viagem rodoviária de 450km, com chegada prevista às 14:30hs. no destino.
Simone, este era o nome dela, me indagou:
- Você vai? Acho que vou de ônibus. Fiquei com medo de viajar hoje, de avião.
Mais do que depressa, concordei. Fora nós dois, só outras quatro pessoas aceitaram a troca.
Simone deixou a maleta numa poltrona individual, na frente. Ônibus vazio, com apenas seis passageiros. Fui lá no fundo. E me acomodeí em uma poltrona singular. Nisso a gata veio lá para trás, com sua cabeça quase roçando o teto do ônibus. E eu, apreciando aquela mulher, prá mais de metro, com seu vestido beje de corte clássico, bainha na altura dos joelhos, que deixava entrever as longas pernas.
Acomodou-se no banco duplo, ao lado do meu. E puxou conversa. E no início, o tema era falar mal das empresas aéreas. Pelo barulho do rodar do ônibus, nossas cabeças quase se tocavam. E a certa altura, ela foi para a poltrona da janela e me chamou para sentar ao seu lado. Só seis passageiros dentro do ônibus e nós, sentados juntos.
- Puxa, que dedos lindos você tem! Sou meio dedólatra (existe isso? se não, passa a existir), sabe? Fico meio excitado quando vejo dedos compridos e tão bem feitinhos como os teus. E ainda mais sem aliança! É solteira? (como se não tivesse ouvido o papo das duas e não soubesse).
E Simone repetiu a mesma história que tinha contado para a idosa. E metia o pau no marido:
- E aquele safado do Raul, me traía com outra.
- Verdade? Esse seu marido é um mala mesmo. Não, é um idiota completo. Só pode, pô, trocar uma mulher linda como você e...
E ela me interrompia:
- Nove anos, lavando, passando, cozinhando para o Raul e ele nunca valorizou isso! Para ele quem presta é aquela vadia, horrorosa!
- É um patife esse Raul! (me sentí quando criança, malhava o Judas no sabado de aleluia, chutando o coitado do boneco caído e todo arrebentado). Tem homem que é canalha mesmo! Sujeito desse tipo tem mesmo que viver com uma vagabunda qualquer. Não merece uma mulher linda, mulher de verdade como você!
E Simone continuava:
- Não sei o que ele viu naquela coisa feiosa. Homem só dá valor a essas safadas, que andam com todo mundo.
E eu dava corda:
- É, tem alguns homens, tão burros que não enxergam nada. Cai no papo dessas imprestáveis, putas mesmo, desculpe a expressão, maloqueiras, macumbeiras (e tadinha, imaginei a outra como Medusa e seus cabelos de serpentes). Elas abrem as pernas, desculpe de novo a expressão, e o trouxa, cai direitinho, esquecendo que tem em casa uma mulher de classe, linda, maravilhosa e desculpe, gostosa como você!
E blá, blá, blá, ela batia de esquerda no Raul, dava de direita na ¨outra¨ e eu chutava e pisava no casal prostrado, usando os sinônimos dela para malhar os traidores e os antônimos para elogiar a altona. E da verborragia, no auge da indignação e entusiasmo, do oral para o físico, as mãos passaram a falar junto, de início com toques leves, sutis, insinuantes, aparentemente involuntários, cheios de segundas, terceiras, quartas...intenções.
E Simone também, nela acredito, sem perceber, entrou no diálogo à italiana, cheio de gestos e toques de mão nos meus braços. Se a cabeça de baixo já se enchia de tesão, a cabeça de cima trabalhava em ritmo de Pedro Malazarte. Tinha de achar palavras que pudessem ¨sincronizar¨ com pousadas da mão naquelas coxas grossas, longas, roliças. E procurava febrilmente, textos a serem recitados para justificar carícias no rosto, primeiro estágio, pescoço, segundo estágio, o colo dos seios, terceiro mais difícil, ousado e tudo ou nada estágio.
E ela narrava seus complexos desde a adolescencia, pela estatura. A dificuldade de arranjar namorados num universo restrito de homens altos. E até o Raul, seu ex-marido, era cinco centímetros mais baixo que ela. Salto alto, nem pensar! Só sandalias rasteirinhas e olhe lá.
E o acrófilo aquí, com as mãos encostando naquela extensão toda, falando nos ouvidos e até declamando poemas que o tesão do momento inspirava:
¨Na horizontal, inexiste diferenças,
Tudo é igual, você e eu, engatados,
Não importa as nossas crenças.
Em entrega total, deitados sou seu,
Buscamos o gôzo, ambos extasiados,
Num amor animal, oh tara giganteu¨.
E percebí os lábios oferecidos, de femea cortejada, entregue. Aquele era o momento! Uma dúvida me assolou, fazendo colar os lábios, de leve, até timidamente, naquela boca. Mas tranquilizei, ao sentir a retribuição ardente e as línguas, desconcatenadas se chocaram na primeira vez, até se entrosarem nas invasões recíprocas.
Minha pica já me incomodava, de tão ereta, dura e latejante. As mãos passeavam por tudo e como tinha corpo para explorar! Faltava mãos para acariciar tantas partes. As subidas e descidas eram lentas, me obrigando a um desconfortável exercício de contorcionismo para alcançar das pernas ao rosto.
Era manhã, mas, os outros quatro passageiros dormiam com as cortinas cerradas. A semi-penumbra ocultava nossos amassos, cheios de paixão. Esquecemos do Raul, da outra, aliás, nem conversávamos mais. Foi difícil descer o zipper nas costas. Complicado também desnudar a parte de cima e mais ainda, tirar o soutien.
Um par de seios grandes, verdadeiros melões surgiram e no meio, os bicões escuros me convidando a lambe-los circulando pela auréola e dando mordidinhas, alternando com chupadas ora ameaçadoramente intensas, todavia leves, ora ignorando-os para surpreender com sugadas vigorosas.
E já totalmente na poltrona dela, me enfiei entre as pernonas, me abaixei, enfiei as mãos por baixo do vestido, buscando a calcinha. Ela relutou um pouco. Erguí o vestido e passei a beijar a parte interna daquelas coxonas. Isso a distraiu o suficiente para abaixar e tirar a peça íntima. E para vencer suas últimas resistências, caí de boca naquela bocetinha, pequena e desproporcional para aquele corpaço.
Chupei com vontade aquela xoxota deliciosa. Olhei para o rosto de Simone e a ví com as costas da mão direita na boca, sufocando os gemidos e gritos que ameaçava soltar. Pela forma que ela contorcia e forçava o quadril de encontro do meu rosto, ela estava para ter um orgasmo. Era maravilhoso saber que estava dando prazer, àquela, literalmente grande mulher.
Soltei o cinto, botão e zipper. Nem perguntei se podia ou não. Puxei suas pernas, deixando a bundona bem no cantinho da poltrona, me levantei um pouco enquanto abaixava a calça com cueca e tudo. E penetrei de uma vez naquela xoxota, toda encharcada de tesão. Entrou fácil.
A grutinha estava melecada demais. Tirei o cacete, peguei a calcinha e dei uma enxugada no mel que escorria farto da boceta. Limpei também o pau, tendo o cuidado de guardar a tanguinha no bolso. E enfiei de novo. Desta vez sentí melhor o avanço, a glande raspando nas paredes daquele buraco quente. Dava impressão que minha pica estava mais grossa ou ela mais apertadinha.
Ah, delícia, estava comendo uma loira altona! Nessa hora, ela era a mulher mais linda e gostosa do mundo! O maior prazer de um acrófilo é estar com a rola dentro de uma boceta e a cara enfiada entre os peitos da altona. É facil abocanhar os biquinhos, chupá-los no mesmo ritmo das bombadas e sem muito esforço, com a mão bolinar o grelhinho.
Simone, com sua respiração pesada e ofegante, estava gostando. E eu acelerando, querendo gozar junto. Mas não tive como segurar. Os jatos fartos de porra escaparam, inundando a boceta dela. Parei instintivamente, mas ela continuou num ritmo frenético. Também estava para gozar. Concentrei o máximo que pude para manter o cacete ereto, dentro dela. E ela, ainda com a costa da mão na boca, soltou um gritinho e parou, me agarrando firme e colando seu corpo no meu. Seu orgasmo foi bem na hora, pois, já sentia meu pau ficar meio mole.
Trocamos um beijo apaixonado, saciado. Meu cacete, agora flácido e encolhido, escorregou para fora daquela gruta saborosa. E ela foi no banheiro se limpar. Depois fui eu. Pediu a calcinha, esquecida no bolso da minha calça. Falei que estava lambuzada e devolveria depois (No dia de São Nunca).
Os beijos e apalpadas continuaram pelo resto da viagem. A bundona dela enchia minhas mãos. E só de pensar em comer o cu daquele mulherão, o meu caralho acordou de novo. Quis mais, porém, Simone com mêdo do flagra, só permitiu alguns amassos.
Não devolví a calcinha, que hoje, está embrulhada num saco plástico e escondida no fundo do porta luvas do meu carro. De vez em quando, dou uma cheirada, relembrando as sensações incriveis daquela foda. Será que sou um tarado?
Trocamos numeros de telefone e e-mail. Seiscentos quilômetros nos separam. Não sei, quando e se iremos nos encontrar. Por ser casado, não vou procurá-la. Mas se houver um contato dela..." By Yuzo
http://www.casadoscontos.com.br/texto/201104607#comentarios

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